sexta-feira, 7 de maio de 2010

Maria Antonieta Preto estará amanhã na Feira do Livro de Lisboa

Depois da estreia na difícil e arriscada arte do conto com Chovem Cabelos na Fotografia, livro que foi saudado pela crítica como «um rubi [que] brilha e brilhará na noite e no dia da literatura portuguesa contemporânea e futura», Maria Antonieta Preto regressa com um novo livro que retoma o estilo poético e singular no tratamento de alguns dos temas que lhe são caros: o universo feminino e rural, o universo simbólico telúrico de um mundo em vias de extinção, o amor, a morte, a liberdade, a violência doméstica, a violência para com a Natureza (não será arriscado dizer que estamos perante a autora mais ecologista do nosso actual panorama literário).
Continuando a conduzir-nos por esse universo que é só seu, «em que o sangue se mistura com impossíveis pétalas de rosa», e não abandonando por completo a geografia afectiva do seu Alentejo natal que dominava o livro anterior e se tornou uma marca indelével na sua obra, Maria Antonieta Preto sai, neste A Ressurreição da Água, para outras geografias exteriores e interiores, que se transformarão em outros tantos locais inesquecíveis para quem os vier a ler.

MARIA ANTONIETA PRETO nasceu na terra onde contou estrelas em todos verões até aos 11 anos e onde o silêncio é ainda um paraíso: Baixo Alentejo. Estudou Comunicação Social. Continua a estudar comunicação e os fragmentos do mundo. É jornalista free-lancer. Tem trabalhos jornalísticos publicados na revista DNA do Diário de Notícias, no semanário Tal&Qual e no jornal 24 Horas. Tem contos publicados em jornais, revistas e antologias. Em 2004 publicou
o seu primeiro livro de ficção, Chovem Cabelos na Fotografia. Em 2005 foi finalista do prémio de Conto da Associação Portuguesa de Escritores.

A autora estará amanhã, dia 8, na Feira do Livro de Lisboa para uma sessão de autógrafos junto ao stand da QuidNovi (C 08), às 16 horas, juntamente com Miguel Real.

2 comentários:

  1. livros que se lêem e nunca se acabam de ler. um prazer repetido a cada releitura.

    por mais que se leiam nunca se leram completamente, há sempre mais a descobrir.

    extraordinária escritora e escrita

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  2. Uma escritora brilhante como é a água no alto Verão. Uma ternura.

    Eduardo B. Pinto

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