sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Novidades: A LINGUAGEM SECRETA DAS MULHERES, Martin Davies

Uma jovem asiática deixa a sua terra natal, por ordem da corte do Imperador, para casar com um homem que mal conhece. No outro lado do mundo, um famoso sábio parte em busca das criaturas misteriosas que só conhece das lendas de terras distantes no Oriente. Leva consigo Venn, um intérprete conhecido pela sua facilidade no domínio das línguas e pelo seu carácter misterioso. O que todos têm em comum é a viagem em direcção ao desconhecido. E é o destino que vai fazer com que os caminhos destes viajantes se cruzem. Uma fascinante história cheia de segredos, amor e nostalgia.

«De uma beleza dolorosa… a história é magistralmente contada» – INDEPENDENT ON SUNDAY

«Mágico… do mesmo autor lírico e poético que escreveu o bestseller A Pintora de Plantas» – DAILY MIRROR

«O seu mundo medieval é muito vívido, cheio de personagens oportunistas, que fazem jogo duplo e espiões papais. A originalidade do enredo é uma das maravilhas.» – DAILY MAIL

MARTIN DAVIES, produtor da BBC Television, é autor de dois livros policiais protagonizados pela governanta de Sherlock Holmes. Vive em Londres. Viaja bastante pelo mundo inteiro. Grande parte de A Linguagem Secreta das Mulheres foi escrita na Sicília.

Novidades: A FERA NA SELVA, de Henry James

O destino é uma fera na selva, que prepara o salto para nos atacar quando menos esperarmos. Pelo menos é isto que John Marcher acredita que o seu particularíssimo destino lhe reserva. Algo de avassalador, como um terramoto, algo que o distingue e que torna a sua vida – à espera do salto da fera – diferente da de todos os outros mortais…
Esta pequena novela de Henry James, justamente considerada um dos momentos mais altos da sua obra, trata os temas universais do amor, da solidão, da morte e do sentido da vida de uma forma surpreendente e inesquecível para qualquer leitor que se tenha alguma vez cruzado com ela. Tal foi o caso de Patrícia Reis, que assina o prefácio em forma de carta ao autor desta e de muitas outras obras que a marcaram.
Uma pérola, um clássico e uma meditação sobre a vida e a forma de a ganharmos ou perdermos nos gestos e nos sentimentos de cada dia.

HENRY JAMES nasceu em Nova Iorque a 15 de Abril de 1843 e morreu em Londres em 28 a Fevereiro de 1916. Filho de um dos mais destacados intelectuais americanos de meados do século XIX, foi educado em
vários países europeus, tendo acabado por desistir de Direito para se dedicar por inteiro à literatura. Autor de ficção, teatro e de crítica e teoria literária, é considerado um dos expoentes máximos do realismo literário oitocentista, contando-se entre as obras mais conhecidas da sua vasta produção o romance Retrato de Uma Senhora (1881), contos e novelas como Daisy Miller (1879), A Volta no Parafuso (1898), O Desenho no Tapete (1896) ou A Fera na Selva (1903) ou ensaio como A Arte da Ficção (1884). Criando frequentemente na sua obra ficcional personagens americanas que se confrontam com o «velho continente», ele próprio viveu cerca de 40 anos da sua vida em Inglaterra, tendo pedido e obtido a cidadania britânica, indignado pelo não envolvimento imediato dos Estados Unidos na I Guerra Mundial, em 1915, um ano antes de morrer.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Novidades: ARTE DE FURTAR

«Nascido de uma conjuntura histórica singular, Arte de Furtar tornou-se, como a Arte da Guerra, de Sun Tzu, O Príncipe, de Nicolau Maquiavel, ou Leviathã, de Thomas Hobbes, um texto estrutural e intemporal, com o estatuto de livro clássico, não gozando do reconhecimento internacional público dos restantes devido à sua origem portuguesa e, certamente, ao seu estilo barroco. Lido em qualquer tempo e em qualquer sociedade, haverá sempre razões para detectar nos seus exemplos e nas situações descritas renovadas actualizações.»

«A prudência académica aconselharia a que não tomássemos posição sobre a autoria de Arte de Furtar. Não é esta, porém, a nossa habitual atitude de intervenção no mundo da literatura: preferimos errar tomando posição e apresentando as razões desta do que não errar nem acertar por excesso de prudência e omissão de intervenção.»

(Miguel Real, do Prefácio)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Novidades: A MORGADINHA DOS CANAVIAIS de Júlio Dinis

«O melhor de Júlio Dinis está neste A Morgadinha dos Canaviais, romance dos mais lidos e apreciados nos países de língua portuguesa. Nele, o escritor advoga a tese segundo a qual a felicidade só existirá no regresso ao campo e à vida simples. Todavia, não deixa de estar presente uma forte componente de crítica social, que visa o fanatismo religioso e o clericalismo hipócrita. Traduzindo seguramente o seu caso pessoal, Júlio Dinis não exclui o progresso industrial nem o desejo de bem-estar material, mas deles encara apenas como vantagem aquilo que contribui para a ventura do homem no campo, sem lhe alterar absolutamente o modo de vida. Por isso procura um compromisso, nem sempre possível de atingir, entre a ciência e a ingenuidade. Mas fá-lo com tal generosidade que não se estranha que o mesmo tema volte a ser abordado por outros escritores, como Eça de Queirós n’ A Cidade e as Serras, ainda que com outro sentido e matiz.»
(Ferrão Katzenstein, do Prefácio)

JÚLIO DINIS era, afinal, Joaquim Guilherme Gomes Coelho. Nasceu no Porto em 1839, formou-se em Medicina, mas não chegou a exercer porque a tuberculose obrigou-o a desistir da profissão e a abandonar a cidade. Em Ovar, terra natal do seu pai (a mãe era de origem inglesa), encontrou tempo para se dedicar à literatura e escrever As Pupilas do Senhor Reitor, o seu primeiro romance. Assim que se sentia restabelecido regressava à cidade e aos seus afazeres profissionais, mas a doença não lhe dava tréguas e volta e meia via-se forçado a refugiar-se no campo. Faleceu no Porto em 1871 vítima de tuberculose. Tinha apenas 32 anos. Apesar disso, deixou-nos uma importante obra, na qual encontramos A Morgadinha dos Canaviais, Os Fidalgos da Casa Mourisca, Serões da Província (colectânea de contos e novelas) e Uma Família Inglesa (o único dos seus romances que não tem por cenário o meio rural).

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Novidades: NOITES BRANCAS de Ann Cleeves

Solstício de Verão nas Ilhas Shetland: a altura do ano em que os pássaros cantam à meia-noite e o sol nunca se põe.
Um inglês desconhecido aparece desfeito em lágrimas numa exposição de arte promovida por Bella Sinclair numa pequena galeria da ilha e diz não saber por que ali está, nem sequer quem é. O serão termina em ambiente de farsa e confusão. No dia seguinte, o estranho é encontrado morto, enforcado, numa arrecadação barcos, com uma sinistra máscara de palhaço no rosto. Quando um músico local é igualmente encontrado morto, o Detective Jimmy Perez fica convencido de que o assassino é da região. Mas estarão as suas relações pessoais a toldar-lhe o discernimento? Ou estará a desconfiança que o assalta relacionada com o inquietante fenómeno das noites brancas?
Depois do enorme sucesso e do Duncan Laurie Dagger para melhor policial do ano atribuído a A Maldição do Corvo Negro, o detective Jimmy Perez está de volta para resolver mais um mistério passado nas remotas Shetland.

ANN CLEEVES cresceu no campo inglês, primeiro em Herefordshire e depois em North Devon. Antes de se dedicar à escrita, trabalhou como oficial de liberdade condicional, auxiliar da Guarda Costeira e assitente social. Actualmente promove a leitura no Harrogate Crime-Writing Festival como leitora residente e é também membro do «Murder Aquad», trabalhando com outros autores para promover a escrita de romances policiais. Noites Brancas é o segundo volume da muito aclamada tetralogia das Shetland, que teve início com A Maldição do Corvo Negro, eleito o melhor policial de 2006.

Novidades: SOB O OLHAR DO AMOR de Janine Boissard

Se ela fosse bonita… Se ele não fosse cego… Mas Laura não é bonita e Claudio é cego.
Ele é uma celebridade, ela é a sua guia. E, sem qualquer esperança, Laura vai apaixonar-se pelo grande tenor admirado no mundo inteiro. Porque a voz dele, entre desespero e cinismo, canta-lhe a beleza de um mundo que ele já não consegue ver, porque só ela consegue adivinhá-lo, porque ela o ama com o único verdadeiro amor: aquele que não espera nada em troca.
Uma noite, sem pensar, ele promete-lhe a lua, mas ela é que quer oferecer-lha: convencê-lo a submeter-se a uma operação que sempre recusou fazer e que tem cinquenta por cento de hipóteses de lhe devolver a visão e um grande sonho – interpretar no palco o papel de Alfredo, na ópera La Traviata. Com a plena certeza de que no dia em que puder olhá-la Claudio deixará de precisar dela, Laura está pronta para sacrificar o seu amor, por amor. Mas irá Claudio aceitar essa decisão?
Uma grande e bela história de amor escrita por Janine Boissard, uma das romancistas francesas mais apreciadas pelo grande público.

JANINE BOISSARD nasceu em Paris, onde estudou. Publicou o seu primeiro romance, Driss, com apenas 22 anos. Foi também a primeira mulher a escrever para a famosa «Série Noire» com o livro B comme Baptiste. Em 1996, publicou Une Femme en Blanc, que deu azo a uma série televisiva de seis episódios, protagonizada pela actriz Sandrine Bonnaire. Janine Boissard é também cenarista, guionista e argumentista para a televisão. Actualmente tem cerca de trinta livros publicados.